Derramado sobre o ventre, sem nenhum atrito, deslizo a pele sobre a seda dos teu pelos macios. Em tudo tu me elevas e me leva, e me arrasta pela gravidade do redemoinho de teu umbigo.
Como previsto, entorpecido, respiro o necessário e preciso. Tudo o mais é imprevisível aos sentidos. Teu corpo efêmero é complexo. Tu’alma fêmea um universo gestos dispersos.
Feliz de quem reconhece o ponto de teu tempo incerto.
Feliz de quem remexe e te esquece na batida certa.
Feliz de quem saboreou teus frutos, e soube usufruir os dois lados de tua colher de chá.
Quem soube, nem sempre entendeu a complexidade das reações equivalentes existentes entre o côncavo da cova rasa e o universo imerso no convexo da colher.
Feliz de quem remexe e te esquece na batida certa.
Feliz de quem saboreou teus frutos, e soube usufruir os dois lados de tua colher de chá.
Quem soube, nem sempre entendeu a complexidade das reações equivalentes existentes entre o côncavo da cova rasa e o universo imerso no convexo da colher.