quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Suprir or not déjà-vu…



Apesar de viver ao sabor do açaí, do sapoti e do kiwi o manco desacatou o abacaxi ao confundir sári com sarongue.

Seguro do tranco e dos arroubos do grilo galante subiu no tamanco disposto a ouvir a estonteante gazela lavar roupa suja debruçada no tanque.

Nada de araque. Nada a ser retocado. Nenhum desagravo. Tudo aceito de bom grado.

Extasiado pela visão inebriante achou a vida desgraçadamente bela. Até sonhou inserido nela.

Pelo menos até ouvir uma voz oriunda da janela encoberta pela telha de amianto lhe sugerir: - vê se te manca, e se manda! Ou quer ouvir em qual tom a mula canta?

Então se fez silêncio e um rapidíssimo murmúrio de goto engolido a seco.

Na ausência do carango o manco pôs a mão na capanga e sumiu deste pequeno flash da história ciente de q vida bela só era de quem pudesse usufrui-la...






Assim q pôde respirou fundo e comprou um tubo de polvilho e meio quilo de sequilho no quiosque do mercado. O polvilho usou para massagear os pés. Metade do sequilho comeu. A outra metade guardou na lembrança da bela vida.