Que domador doma a dor?
Que escala mede febre de amor q sangra?
Que pintor sabe de cor a cor da corda q enforca?
Que toada toca pensamento q nega o q lhe toca?
Que razão existe no q insiste em quebrar chave na porta?
Que serventia terá alegria q atrofia?
Que semente inverte o sentido do prazer?
Seria inconfessável impulso q flameia a jugular e acelera a veia aorta?
Seria liberdade poesia q sufoca?
Seria ironia não fosse verdade adormecida em vielas tortas...