
Rômulo remava constrangido pela maré. No remo o coração partido pelo amor bandido de uma mulher.
Assim é a vida.
Peito materno tem longa vida. O de pai vira muxiba.
No seio materno se descarta o caroço. Custa-se a ler as desculpas da placa fincada na praça aonde iam depois do almoço.
Desculpe o transtorno! Trabalhamos para melhorar as relações humanas.
Entre louca e mariposa a boa moça encosta a roupa no ferro quente. Reclama o sol escaldante. Na ponta do pé escreve eufemias. Na ponte faz tríplice aliança.
Na rua tira onda. Na cama apalpa o sacana. Assim como prima a dama, ávida por cortar laços, sem embaraço, na fita de cada reinauguração.
Olha lá! Lá vem outra procissão...
É o bloco das andorinhas salve-rainha. Todas vermelhinhas batem na mesma lata, sacudindo os quadris e a poeira das noites passadas na consolação.
No peito da loba rômulo sentiu o remo tocar as paredes da vagina. Corroída em coloridas tramas romanescas, a loba revestia as tardes burlescas no papel seda de seu carnaval.
Sexta-feira amanheceu no soar de trombetas. Apalpou a buceta e saiu pelas ruas cantando “mamãe trás logo a chupeta, q eu ainda quero mamar...”
Montagem sobre foto de Julia Margaret Cameron, fotógrafa inglesa nascida em 1815.