segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Assad arrabaldes... Badi saudades...



Assad salta aos olhos, ao ponto de causar imbróglios, tamanha emoção. Percorre os arrabaldes, vem provocando rebuliços e se instala bem fundo, lá no fundo d’alma, dona da situação. Abre janelas sorridentes e comportas. Parada na soleira da porta abre os braços e convida para sair...

Assim Assad saltava aos olhos e se instalava no fundo d’alma, dona da situação. Por vezes ameaçava fugir. Ao chegar à soleira da porta dava meia-volta, sem vontade de sair...

Assim percorria arrabaldes, cheia de vontades, causando imbróglios na emoção. Sumia pela porta e dava voltas e mais voltas. Depois, parada na soleira, abria os braços querendo dançar...

Assim Assad me bastava. Assim eu ficava como um assum preto cruzando estradas, sem vontade de sair... 




Em tempo: Assistam, no YouTube, ao vídeo de Badi Assad cantando ‘Ai q saudades d’ôce’, de Vital Farias. E não se admire se entender pq um dia ele imaginou um beija-flor mandando beijos assim. Bem assim, Assad...

Montagem sobre fotografia de Guto Costa.